Atendimento Clínico

Quando uma criança morre

Sabiamente a antropóloga norte-americana Sukie Miller ressalta: “Quando seu marido morre, você fica viúva. Quando sua esposa morre, viúvo. Os filhos que perdem os pais são chamados de órfãos. Mas não temos um nome para o pai ou a mãe que perde um filho".

Das 130 milhões de crianças que nascem todos os anos, cerca de quatro milhões morrem nas quatro primeiras semanas de vida, pertencendo ao período neonatal. Um número similar, 3,3 milhões de crianças são natimortos e morrem intra-útero nos três últimos meses de gestação.

Nessa situação os pais ficam desamparados e em meio às emoções estressantes e de tristeza por vezes torna-se difícil fazer perguntas. Alguns preferem evitar falar no assunto, mas podem ficar desinformados. Outros procuram esclarecimentos, e para obtê-los pode haver necessidade de um exame de autópsia.

A realização cuidadosa do exame de autópsia em natimortos e recém-nascidos com suspeita de doenças genéticas é realizada pelo patologista pediátrico, um médico especializado e treinado no diagnóstico de doenças, como as doenças genéticas e os defeitos congênitos, e na identificação da causa do óbito. A autópsia consiste num procedimento médico, de certa forma similar a uma operação, durante o qual se toma um grande cuidado e respeito.

O exame de autópsia é importante nos casos de crianças que morrem durante a gravidez ou durante o parto, pois é importante identificar a presença ou não de condições genética e/ou hereditárias, e se há risco de recorrência em futura gestação. Os pais e o médico encarregado dependem de informações completas obtidos no exame de autópsia para um planejamento familial e reprodutivo preciso.

Estudos recentes mostraram que em 41% dos casos o exame de autópsia além de confirmar o diagnóstico do ultrassom acrescenta informações necessárias ao diagnóstico definitivo. Esses achados adicionais não modificam necessariamente o diagnóstico do ultrassom, embora influenciem na conduta do aconselhamento genético em 20 a 40% dos casos, alterando inclusive o risco de recorrência de uma determinada condição genética. Ademais em 20% desses casos os resultados obtidos durante o exame de autópsia foram discordantes com os achados do ultrassom apresentando implicações importantes no aconselhamento genético.

O exame de autópsia é parte integrante da assistência médica de crianças natimortos e recém-nascidos com suspeitas de doenças genéticas e defeitos congênitos, tendo importância para as famílias que necessitam de respostas definitivas da causa do óbito, esclarecendo dúvidas sobre possíveis condições genéticas.

A Equipe da EmbrioConsult aborda o exame de autópsia de natimorto e recém-nascido com suspeita de doença genética de maneira integral realizada por patologista pediátrico junto a geneticista clínico visando um exame diagnóstico completo. Para a realização desse procedimento médico deve-se contatar previamente nossa equipe. É imprescindível que todo procedimento de autópsia seja acompanhado do Termo de Autorização dos pais ou responsáveis legais.

Para maiores informações acessar Leituras Recomendadas e Artigos Científicos.

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